A vida é uma coisa engraçada. Mais um ano se passou, aprendi um punhado de coisas, criei convicções, destruí outras tantas. Substituí sonhos, adicionei prioridades e a cima de tudo... Entendi a felicidade e o amor, mas não da forma bonita e poética como descrevem os livros, até porque tenho a complexidade emocional de uma uva passa, ou assim acho. Os compreendi do meu ponto de vista imaturo, jovem e impulsivo.
Posso concordar sem medo de errar que o sentimento descrito por Luís de Camões é sim amor, mas que foi distorcido e maculado pelo passar do tempo. Amor é mais do que falar "Eu te amo", é estar presente, é pegar um copo de água no meio da madrugada, é dar um beijo na testa ou um abraço quando menos se espera, amar é poder confiar. É fato que somos humanos, imperfeitos, e que as vezes amamos quem não nos ama ou não notamos a hora de deixar um sentimento morrer, substituí-lo por algo maior e mais puro. Está nas pequenas coisas. Cheio de nomes para o classificar, mas é sempre o amor...
Ja no tocante da felicidade posso afirmar que é relativo... Mas que como o amor está nas pequenas coisas, está em tomar um sorvete, sorrir com os amigos, ver uma criança feliz... Ela está ligada direta e incondicionalmente com estar satisfeito com a vida, com a felicidade dos outros a sua volta e PRINCIPALMENTE com o bem estar pessoal.
Para finalizar estas linhas de epifania informo que os sentimentos relatados não são necessariamente entre um casal, deles falo como filha, irmã, neta, sobrinha, amiga... Tudo se aplica igual. E se você leu até aqui, obrigada.